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Padronização das guias
de planos de saúde
Os prazos para a implantação do TISS não serão mais alterados. A padronização das guias trará muitas vantagens. Todas as Singulares Unimed estão se preparando, adotando os formulários padrões, treinando funcionários.
Agora a contagem é regressiva. A partir do dia 31 de maio será obrigatória para todas entidades de saúde a utilização do Programa de Padronização da Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS), implementado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) em novembro de 2005 (RN nº 114). A partir daí, operadoras e prestadores deverão adotar padrões de conteúdo e estrutura de guias padronizadas, demonstrativos de pagamento e de análise de contas médicas. Isso significa que todo o mercado utilizará a mesma diagramação, inclusive em papel. A implantação será feita de forma gradual, respeitando os prazos e grupos definidos na Resolução Normativa nº 138, de 21 de novembro de 2006.
Segundo a gerente de padronização e informação em saúde da DIDES/ANS, Angela Scatena, o que irá variar é o layout do formulário em papel (tipificação de letra, tamanho da fonte, cor, tamanho do formulário, marca da empresa, identificação visual) de acordo com cada entidade que realize a emissão do mesmo. “Vale ressaltar que a economia proporcionada pela padronização de informação trará ao mercado uma diminuição da burocracia e dos gastos administrativos, sem falar nas falhas no preenchimento dos formulários”, diz ela. Os consumidores, por sua vez, terão respostas mais rápidas por parte das operadoras e mais atenção dos médicos. Além disso, erros de preenchimento retardam ou até inviabilizam autorizações em relação a determinados procedimentos.
O não cumprimento da lei sujeitará as operadoras de planos de assistência à saúde, administradores, membros de conselhos administrativos, deliberativos, consultivos, fiscais e assemelhados a advertências e multas pecuniárias, além de inabilitação permanente para exercícios de cargos de direção ou em conselhos, bem como em entidades de previdência privada, sociedades seguradora, corretoras de seguros e instituições financeiras, de acordo com a gravidade e reincidência.
Para as Unimeds, a norma não deixa de ser uma boa notícia, já que o desejo de estabelecer processos de liberação online e receber as contas dos prestadores eletronicamente vem de longa data. Ela ajudará a fidelizar o cliente, que terá um atendimento mais ágil (tão importante no processo de preservação da marca), potencializando uma redução de custos nos processos de entrada de dados. No entanto, se adaptar à legislação não deixa de ser um grande desafio.
A Gens se antecipou e já ajustou todos seus sistemas às novas regras da TISS. Ao informatizar seus recursos próprios (hospital, home care, Unifácil ou pronto atendimento) com alguma solução Personal Med a Unimed pode integrar as informações nos formatos exigidos pela ANS. “Ao padronizar os recursos próprios com as soluções da Gens fica garantido o recebimento das informações nos padrões certos, evitando desnecessárias digitações ou integrações mais complexas entre sistemas”, afirma Nelson Pires, Diretor da Gens S/A.
O Projeto Personal Med® Cooperados resolve os problemas de preenchimento das guias pela secretária do médico. Buscando automaticamente do cadastro do sistema a maior parte das informações o processo de preenchimento fica reduzido ao que era antigamente, não gerando impacto aos atuais usuários do sistema. Aos novos usuários o sistema tem a capacidade de encantar graças aos seus recursos minuciosamente estudados para atender às necessidades de médicos e secretárias no seu dia a dia. Além disso, o cooperado que não está informatizado, tem uma percepção muito positiva de sua cooperativa ao receber de presente o sistema.
Do lado da Unimed a solução evita a digitação das guias e, o mais importante, terceiriza o problema de cuidar da informatização destes cooperados para a Gens que cria uma equipe local para garantir a qualidade e perfeito funcionamento de todos os sistemas instalados. “A atuação local é que garante o sucesso do projeto, nossos parceiros e consultores resolvem todas as dificuldades dos usuários simplificando a vida da equipe de TI da Unimed que deixa essa responsabilidade para a Gens”, conclui Gerson Gensas, Diretor da Gens S/A.
Recursos próprios: economia e melhor
remuneração para os cooperados
Muitas são as vantagens do uso de recursos próprios para as singulares como ganhos para os médicos e o controle de qualidade.
A implementação de recursos próprios tem apresentado muitas vantagens para as singulares Unimed em todo o País, principalmente para hospitais, pronto-atendimentos e centros de diagnóstico. Isso por dois motivos básicos:
• Destacam-se os valores gastos com a utilização pelas singulares de medicamentos e materiais como próteses, órteses e materiais especiais. Com o gerenciamento adequado, o lucro poderá ir para a cooperativa que, por sua vez, proporcionará ganhos mais dignos aos médicos.
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Proporciona maior controle de qualidade, condição fundamental para a operação de saúde. “Só permanece no mercado quem for realmente bom. Caso contrário, ficará de fora”, reforça Rodolfo Pinto Machado de Araújo, Presidente da Unimed de Sorocaba e Assistente Técnico Médico da Central Nacional Unimed. A informatização também cumpre um papel importante, reduzindo custos e agilizando as informações por meio eletrônico sobre os pacientes quando solicitados, atendendo questões legais e de gestão. “O acesso evita a duplicidade de exames e facilita o atendimento, respeitando as regras de sigilo”, reforça o Dr. Rodolfo. O assunto será tema de discussão do Encontro Nacional Unimed de Recursos e Serviços Próprios – 2007 e II Jornada Nacional Unimed de Enfermagem, de 11 a 13 de abril, no Novotel, em São Paulo. No evento as singulares Unimed mostrarão suas experiências bem-sucedidas no setor. |
“As iniciativas básicas desenvolvidas por nós para a adaptação ao TISS envolvem a implementação de formulários padrões e treinamentos de secretárias e funcionários de prestadores de serviço. Mas o ponto mais difícil é a alteração de toda a tecnologia da informação, a fim de contemplar os campos obrigatórios da norma e receber arquivos em XML e transações WEB Services. Considerando que muitos sistemas antigos não dispõem de facilidades para se trabalhar com ambos, foi desenvolvida uma aplicação que será disponibilizada para a cooperativa. Desta forma, as respostas recebidas sairão no mesmo padrão, garantindo o cumprimento da norma na íntegra. A Unimed do Brasil está adaptando seus sistemas e promovendo palestras e reuniões em São Paulo e nas federações, visando orientar as singulares. No entanto, não podemos ignorar que em um processo complexo de mudanças, envolvendo tantas instituições diferentes, a maior dificuldade será reunir todos em torno da proposta, comunicar bem e capacitar os envolvidos.”
Mauro Back, Gerente de Tecnologia
da Informação da Unimed do Brasil |
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